Acessibilidade deve ser prioridade
De acordo com a legislação brasileira, todas as edificações comerciais devem garantir acessibilidade a pessoas com deficiência. Além da obrigatoriedade legal, esse fator está ligado à inclusão, à boa experiência do cliente e ao cumprimento de normas de sustentabilidade social.
Equipamentos como rampas de acesso, elevadores, banheiros adaptados e sinalizações táteis são apenas alguns dos itens que devem ser considerados no projeto arquitetônico.
Por isso, o local escolhido precisa permitir a implantação de tais recursos sem grandes restrições estruturais ou urbanísticas.
Além disso, a acessibilidade impacta diretamente na percepção de marca e no atendimento a um público mais amplo.
Empresas que oferecem estruturas inclusivas demonstram responsabilidade social e ganham pontos com consumidores mais exigentes e conscientes.
É possível pensar na acessibilidade também pelo viés da facilidade. Por exemplo, é fácil encontrar estacionamento nas proximidades da loja?
Analise o fluxo de pessoas na região
O volume de pessoas que passam diariamente por uma área é um dado fundamental. Em geral, locais com alto fluxo tendem a gerar maior atratividade, especialmente para lojas de varejo, alimentação e serviços.
Para franquias, isso é ainda mais importante: o modelo de negócio depende da previsibilidade de demanda e da estabilidade do ponto. O uso de contadores de fluxo, sensores de movimento e mapas de calor é uma boa estratégia para mensurar esse indicador.
No segmento classe A e B, entretanto, quantidade deve andar junto com qualidade. Não adianta estar em uma região populosa se o perfil do frequentador não condiz com o posicionamento da marca.
Ou seja, é preferível um local com fluxo menor, mas de alta qualificação e aderência ao público desejado.
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Estude seus concorrentes diretos e indiretos
A concorrência pode indicar tanto uma oportunidade quanto um alerta. Estar próximo de concorrentes diretos pode gerar disputa por fluxo, enquanto proximidade com marcas complementares pode criar sinergia.
Um bom estudo competitivo deve responder:
- Qual é o diferencial do meu negócio?
- O local oferece algo que os concorrentes não têm?
- A presença de outros players atrai ou afasta o meu público?
Além disso, observar o comportamento e os resultados dos concorrentes pode ser um excelente termômetro de aceitação de mercado na região. Tenha em mente que ambientes com concorrência saudável tendem a fortalecer o destino comercial como um todo.
Escolha regiões com potencial de crescimento
Localidades e regiões em expansão são boas apostas para quem deseja construir um negócio duradouro. Com isso, bairros em desenvolvimento, corredores empresariais em ascensão e regiões com novos investimentos imobiliários costumam ter valorização acelerada.
A GR Engenharia, por exemplo, atua com foco em tendências urbanas e indica que você escolha pontos comerciais em zonas com alto potencial de crescimento econômico, como áreas em transformação ou de requalificação urbana.
Além da valorização imobiliária, essas regiões costumam atrair novos perfis de consumidores, impulsionados por infraestrutura renovada, segurança e novos serviços públicos e privados.
Investir cedo nessas áreas pode garantir vantagens competitivas no médio e longo prazo.
Avalie o orçamento e a relação custo-benefício do imóvel
Não basta o local ser bom: ele precisa caber no bolso. O custo do terreno ou do aluguel impacta diretamente na margem de lucro do empreendimento. Por isso, a análise orçamentária precisa considerar:
- Preço do metro quadrado;
- Custos de adaptação e obra;
- Tributação municipal (IPTU);
- Custos operacionais da região
Uma localização excelente, mas inviável financeiramente, pode se tornar um passivo ao invés de um ativo para a empresa. Para isso, você pode contar com engenharias especializadas que ofereçam serviços de estudo de viabilidade econômica.
Outro ponto importante é entender o tempo de retorno sobre o investimento no ponto escolhido. Mesmo regiões caras podem valer a pena, desde que tenham alto poder de atração e conversão de clientes.
Prefira locais com infraestrutura completa e segurança
Segurança patrimonial, conectividade e redes de serviços são fatores essenciais para qualquer empreendimento comercial. Regiões com alto índice de criminalidade ou infraestrutura precária tendem a afastar clientes e elevar custos operacionais.
Procure locais com:
- Iluminação pública adequada;
- Sinal de internet estável;
- Presença de policiamento ou vigilância privada;
- Acesso a água, energia e esgoto regulares
A GR Engenharia está preparada para sugerir as melhores soluções de engenharia e construção adaptadas a essas condições.
Além disso, clientes da classe A e B buscam conforto, previsibilidade e sensação de segurança em seus momentos de consumo. Um ambiente que transmite tranquilidade contribui para a experiência positiva e a fidelização.
Métricas para analisar a viabilidade do ponto comercial
Não existe boa localização sem boa performance. Por isso, é fundamental utilizar métricas financeiras e operacionais para tomar decisões mais embasadas. Confira abaixo as principais:
Faturamento bruto
É a receita total que a unidade pode gerar. A localização influencia diretamente nesse número, pois impacta o número de clientes e o ticket médio.
Margem de contribuição
Mostra quanto sobra da receita após descontar os custos variáveis. Uma localização muito cara pode corroer essa margem.
Ticket médio
Indicador do valor médio gasto por cliente. Em regiões mais nobres, o ticket tende a ser maior, justificando investimentos mais altos em estrutura e localização.
Ponto de equilíbrio operacional
Representa o valor mínimo de faturamento para que a operação não dê prejuízo. Quanto menor, mais segura é a operação.
Lucratividade
Aponta quanto do faturamento vira lucro. Locais com alto custo fixo podem prejudicar esse indicador.
Rentabilidade
Relaciona o lucro ao capital investido. Um ponto valorizado pode aumentar a rentabilidade se tiver bom desempenho comercial.
Taxa Interna de Retorno (TIR)
Mede a taxa de retorno do investimento no ponto comercial ao longo do tempo. Ajuda a comparar diferentes regiões e imóveis.
Valor Presente Líquido (VPL)
Mede o valor atual de todos os fluxos de caixa futuros do ponto. Fundamental para decidir se a localização é viável.
Custo de Aquisição de Clientes (CAC)
Regiões com alto fluxo e perfil aderente ao negócio têm menor CAC. É um indicador de eficiência.
Lifetime Value (LTV)
Valor total que um cliente gera ao longo do relacionamento com a marca. Bons pontos aumentam a fidelização e o LTV.
Retorno Sobre o Investimento (ROI)
Calcula quanto cada real investido retorna em receita. É o indicador mais direto para avaliar a performance do local.
Taxa de Conversão
Indica quantas pessoas que visitam a loja efetivamente compram. Um ponto bem escolhido tende a converter melhor.
Escolher a melhor localização para sua obra comercial vai muito além da intuição. Exige dados, análises e apoio de especialistas que entendam tanto de engenharia quanto de estratégia de negócio.
A GR Engenharia, com experiência em execução de obras comerciais de alto padrão em todo o território nacional, está pronta para ajudar empresas a construírem no lugar certo, com estrutura adequada, segurança e alto potencial de retorno.
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